Amanhã é o
aniversário de 2 anos do meu pequeno. Como o meu presente
para ele inclui um barrigão de 9 meses que logo dividirá o
quarto, os pais, os avós e o resto da vida com ele, a única
coisa que pude organizar foi a festinha da escola. Comprei
com antecedência pratinhos, copos e chapeuzinhos com o tema
da Vila Sésamo que ele adora. O bolo? Não sabia se estaria
em casa ou na maternidade, então deixei em aberto.
Hoje, domingo,
pulei da cama (como se fosse possível com uma barriga deste
tamanho) às sete e fui para a cozinha. O pequeno não dormiu
em casa, afinal de contas já fará dois anos, o que lhe
permite a independência (a dele e a nossa) de dormir na casa
dos avós de final de semana. Separei os ingredientes, os
enfeites, um montão de M&M para decorar e coloquei a mão na
massa. E pensei em tantas coisas, nos meus aniversários na
escola, nos bolos embrulhadinhos em papel alumínio, nos
tantos bolos que já vi minha mãe fazer, de ficar ao lado
para lamber a batedeira e em como isso se tornou natural
para mim; cozinhar, criar, mexer, imaginar e transformar e,
mesmo pertencendo à geração do “DISK-ENCOMENDO O MAIS LINDO
– MINHA VIDA ESTA UMA LOUCURA – NAO TENHO TEMPO PRA NADA “,
longe de heroísmos, eu me orgulho em dizer que sim, eu tenho
tempo para essas coisas!
Em plena era da
massa americana, ousei fazer um bolo cheio de recheio e
lotado de cobertura de brigadeiro, assim meio desmilinguido,
bem tortinho, com cara de mamãe fez com carinho. Pena ele
não estar aqui para lamber o restinho!
Aproveito para
agradecer à minha mãe, que dentre tantas outras coisas, sem
saber, me ensinou a “bater um bolo, assim, num instantinho”!
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