O Norte do Espírito Santo Mais Forte
Encontro
pedagógico reúne mais de mil educadores
Postado em 09 maio 2009
A violência na sala de aula foi um dos temas abordados no encontro
O encontro foi iniciado na quarta-feira à noite e encerrado na tarde de
quinta-feira no Ginásio do CEPE e reuniu em torno de 1,2 mil educadores
dos municípios de São Mateus, Conceição da Barra, Jaguaré e Pedro
Canário.
São Mateus - Temas como “Medo do compartilhar, “adoecimento como negação
da legitimação”, “desestímulo do professor na sala de aula”, violência e
a definição de que a Escola é uma indústria falida e, mais: que a
violência está em todas as partes não apenas no Espírito Santo como no
resto do Planeta, foram alguns dos assuntos abordados no Encontro
Pedagógico promovido pela Secretaria Municipal de Educação de São
Mateus.
O encontro foi iniciado na quarta-feira à noite e encerrado na tarde de
quinta-feira no Ginásio do CEPE e reuniu em torno de 1,2 mil educadores
dos municípios de São Mateus, Conceição da Barra, Jaguaré e Pedro
Canário. Os palestrantes José Pacheco e Fátima Pacheco, ambos com larga
experiência européia, e Jane Patrícia Haddad tiveram como base o tema:
“Salas Multisseriadas: realidade e desafio vivenciados pela Escola da
Ponte”.
O professor José Pacheco definiu com uma fase a real situação do
profissional de ensino e as condições de ensino não apenas no Brasil, em
São Mateus e no Planeta: “O professor é usado, abusado e mal pago. A
violência, infelizmente não está apenas na escola como também no resto
do Mundo”.
Da mesma opinião compartilha Fátima Pacheco, esposa de José Pacheco,
também palestrante no encontro. “Infelizmente o problema da educação
existe, com professores mal remunerados, inseguros na sala de aula, já
que é vítima da violência que não está apenas na Escola”, resumiu.
Jane Haddad que é pedagoga, psicopedagoga, psicanalista e autora do
livro “Educação e Psicanálise: vazio existencial que será lançado em
julho “O que quer a Escola?”, afirma que as dificuldades do professor na
sala de aula precisam ser mais debatidas e sair da discussão baseada no
Senso Comum, é preciso interrogar mais e dar menos respostas prontas e
acabadas afirma Jane Haddad.
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