Jane Patrícia Haddad
Autora do Livro"Educação e Psicanálise: Vazio Existencial" editora
WAK, lançcado em abril de 2008, atuou 21 anos
como Orientadora Educacional e Coordenadora
Pedagógica em instituições particulares de ensino. Ministra
palestras e cursos na área educacional e familiar sobre os temas
Adolescência, O Papel do Educador no Mundo Atual, Educação e
Afetividade e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade. É
também uma das sócias de uma Clínica Multidisciplinar BIO Saúde em
Belo Horizonte, onde atua como Psicopedagoga e Psicanalista.
Para a educadora, que atende jovens e crianças com dificuldades de
aprendizagem, a relação professor-aluno está além de simplesmente
discutir a educação enquanto currículo. Segundo ela, o momento em
que vivemos deve ser o de re-significação da educação pelo lado do
sentido, do interesse, da coerência, do SER modelo de autoridade, do
SER referência. "É momento de discutir a educação do SER,"
sintetiza.
Conforme a educadora coloca em seu artigo
"A Busca da Serenidade
em nossos Educadores", o currículo deve ser repensado e suas
estratégias educacionais também, no entanto, o essencial a ser
mudado é o olhar sobre a educação, principalmente por parte dos
educadores. Pois a relação professor-aluno deve
ser o fio condutor para que haja uma verdadeira aprendizagem por
parte dos aprendizes, defende ela.
Segundo Jane, outra questão importante diz respeito à rotina do
aluno. É comum identificar crianças não têm uma rotina de estudos e
nem mesmo locais reservados para isso. E isso pode ser a principal
causa de dificuldades no processo de aprendizagem. "Em muitas
casas, o estudante tem uma agenda
lotada e acaba fazendo a lição à noite, supervisionado por pais que
trabalharam o dia todo e estão estressados. Para essa criança, a
aprendizagem se torna um fator de estresse." É preciso trabalhar
nesta
geração - geração do "tô nem aí", do ter por ter, - o desejo
de aprender, afirma a psicopedagoga.